Amor em Doze Atos é um livro leve, de fácil leitura, sem pretensões maiores que promover agradáveis momentos. Possui doze contos, sem repetições quanto à forma de narração e de estilo. Alguns são sérios, outros cômicos, outros dramáticos; todos mantêm a temática principal: o encontro do verdadeiro amor. O tema é bastante explorado, mas aqui, ganha novas cores, novas perspectivas; viaja entre o realismo e o surrealismo impunemente, pois é místico nosso mundo. E é inegável que, entre amantes, ocorrem fatos que fogem ao concretismo racional. Como a maioria dos contos promete surpresas no desfecho, não falarei muito, prefiro aguçar a curiosidade dos prováveis leitores.
Em doze contos, conto atos de amor, esta é minha proposta. E que atos são esses? Vamos enumerá-los de acordo com cada um dos contos:
Ato 1- Perseverança. Em “Flor de Xique Xique”, a vitória de um amor que sobreviveu a longos anos de separação, sem nenhum contato entre os amantes. Alguém que perseverou na esperança de, um dia, reencontrar a plenitude sentida na adolescência.
Ato 2- Encantamento. Quem seria o grafiteiro misterioso que desenhou Carla no muro da praça? Em “O Grafiteiro”, um momento mágico marcou a vida de dois jovens durante um carnaval. Mais não posso falar. Leia e saberá a razão.
Ato 3- Pureza. “Cabeça de Vento e Ventania” mostra o encontro de dois adolescentes, ambos pertencem a mundos opostos, com ideias opostas sobre sucesso profissional e realização pessoal. E quão puros eram os sentimentos de Luana! O narrador é nada menos que o próprio Deus. Ele se divertiu pra caramba!
Ato 4- Abnegação. A descoberta tardia de um grande e sincero amor, “Agora já Era”.
Ato 5- Provocação. Às vezes, para conquistar um(a) alienado(a) é preciso provocar. Ir às últimas consequências. Isso é visto em “Casual e Efêmera”. Um conto quente e cheio de malícia.
Ato 6- Paciência. Quer maior prova de amor que ser paciente, amar sem esperar retorno? Foi o caso de André, um escritor de quinta, segundo ele. Para salvar Luíza, ele escreveu sua obra prima, em “Lembranças do Amor que não Vivi”
Ato 7- Pactos Astrais. Ela nunca o viu, apenas o pressentia e amava desde a infância. “Deixa-me Sonhar”, baseado na música “Quem é Você”, de Isolda e Eduardo Dusek.
Ato 8- Superação. Separados pela Ditadura Militar, superaram falsidades e loucura. E se tornaram “Inocentemente, Amantes”.
Ato 9- Estratégia. O que se faz por uma paixão? Aprenda manobras em “Doce Equívoco”
Ato 10- Descoberta. Muitas mágoas, um acidente, uma criança paranormal. Três vidas se cruzam no “Ponto de Interseção”. Destino ou livre arbítrio? Decida.
Ato 11- Transformação. Dizem que o amor transforma, mas neste caso, que virada! “Qualquer Maneira de Amar”. Um macho alfa encontra seu oposto. Divertido e dramático.
Ato12- Sedução. Aqui, a lição é válida para ambos os sexos. “Fora de Foco” agradou até um leitor erudito. Como o fotógrafo Hugo seduziu a pudica empresária Jaqueline, só lendo para saber. Uma cena de amor regada à competência e muito romantismo.
Escrito de um jeitinho espontâneo, sem eruditismos. Jeito de quem gosta de gente, como elas são. Porém, tentando não desrespeitar as regras da língua portuguesa. Todo esforço é válido quando se tem um grande objetivo.
Concluo com uma das frases do professor catedrático da UNIPE, João Pessoa, PB, Luiz Antônio Dalri, empolgado durante o processo de revisão: “Era eu revisando, e doido para saber o final da história.” E uma de Michael Harrison, designer gráfico, diagramador da capa “Às vezes me pego rindo sozinho, lembrando-me das histórias. É muito bom!” Espero que gostem tanto quanto eles gostaram.
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